sexta-feira, 28 de abril de 2017
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Líder movimento sociedade civil critica «discurso divisionista» do PR
O líder do Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, uma plataforma que reagrupa mais de 100 organizações, Jorge Gomes, criticou hoje o que diz ser «discurso divisionista» que tem sido feito pelo chefe do Estado, José Mário Vaz.
O Presidente guineense tem estado em contato com as populações do interior do país e num discurso, na semana passada, em Gabu, no leste da Guiné-Bissau, pediu aos presentes num comício popular, que aplaudissem o atual chefe das Forças Armadas, general Biague Nan Tan.
José Mário Vaz considerou que se a Guiné-Bissau é hoje um país em paz «tal é graças a um bom desempenho» de Biague Nan Tan, que sublinhou ser um chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da sua inteira confiança.
«Pedir que se aplauda um chefe do Estado-Maior (das Forças Armadas) não é uma conversa de um chefe do Estado que quer apaziguar o povo do seu país», observou Jorge Gomes, que vê na ação «um discurso divisionista» do povo.
O líder das organizações da sociedade civil guineense ainda considerou de «incitação à violência» quando José Mário Vaz afirma que dantes o dinheiro que dava aos militares era desviado em parte.
Jorge Gomes defendeu que não compete ao Presidente da República dar dinheiro aos militares - para as suas necessidades nas casernas - mas sim ao Ministério das Finanças e ainda diz ser incompreensível quando José Mário Vaz afirma que o dinheiro era desviado.
Em Gabu, o Presidente guineense exemplificou, sem apontar responsáveis, que quando dava cinco milhões de francos (7.600 euros), apenas chegava aos quarteis, quinhentos mil francos CFA, quando entregava quatro milhões, os soldados apenas recebiam quatrocentos mil francos.
«Mas quem manda quinhentos mil francos CFA para um batalhão com 600 homens», questionou o líder das organizações da sociedade civil.
Jorge Gomes pede ao chefe do Estado que modere as suas intervenções nas suas declarações durante a sua Presidência Aberta para que possa promover a unidade do povo.
José Mário Vaz está hoje na cidade de Buba, 227 quilómetros a sudoeste de Bissau, depois de pernoitar, na quinta-feira, em Bafatá e de já ter estado, no passado fim de semana, em Gabu, onde iniciou o contato com as populações para saber das suas realidades, disse.
O Presidente guineense tem estado em contato com as populações do interior do país e num discurso, na semana passada, em Gabu, no leste da Guiné-Bissau, pediu aos presentes num comício popular, que aplaudissem o atual chefe das Forças Armadas, general Biague Nan Tan.
José Mário Vaz considerou que se a Guiné-Bissau é hoje um país em paz «tal é graças a um bom desempenho» de Biague Nan Tan, que sublinhou ser um chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da sua inteira confiança.
«Pedir que se aplauda um chefe do Estado-Maior (das Forças Armadas) não é uma conversa de um chefe do Estado que quer apaziguar o povo do seu país», observou Jorge Gomes, que vê na ação «um discurso divisionista» do povo.
O líder das organizações da sociedade civil guineense ainda considerou de «incitação à violência» quando José Mário Vaz afirma que dantes o dinheiro que dava aos militares era desviado em parte.
Jorge Gomes defendeu que não compete ao Presidente da República dar dinheiro aos militares - para as suas necessidades nas casernas - mas sim ao Ministério das Finanças e ainda diz ser incompreensível quando José Mário Vaz afirma que o dinheiro era desviado.
Em Gabu, o Presidente guineense exemplificou, sem apontar responsáveis, que quando dava cinco milhões de francos (7.600 euros), apenas chegava aos quarteis, quinhentos mil francos CFA, quando entregava quatro milhões, os soldados apenas recebiam quatrocentos mil francos.
«Mas quem manda quinhentos mil francos CFA para um batalhão com 600 homens», questionou o líder das organizações da sociedade civil.
Jorge Gomes pede ao chefe do Estado que modere as suas intervenções nas suas declarações durante a sua Presidência Aberta para que possa promover a unidade do povo.
José Mário Vaz está hoje na cidade de Buba, 227 quilómetros a sudoeste de Bissau, depois de pernoitar, na quinta-feira, em Bafatá e de já ter estado, no passado fim de semana, em Gabu, onde iniciou o contato com as populações para saber das suas realidades, disse.
Líder movimento sociedade civil critica «discurso divisionista» do PR
O líder do Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, uma plataforma que reagrupa mais de 100 organizações, Jorge Gomes, criticou hoje o que diz ser «discurso divisionista» que tem sido feito pelo chefe do Estado, José Mário Vaz.
O Presidente guineense tem estado em contato com as populações do interior do país e num discurso, na semana passada, em Gabu, no leste da Guiné-Bissau, pediu aos presentes num comício popular, que aplaudissem o atual chefe das Forças Armadas, general Biague Nan Tan.
José Mário Vaz considerou que se a Guiné-Bissau é hoje um país em paz «tal é graças a um bom desempenho» de Biague Nan Tan, que sublinhou ser um chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da sua inteira confiança.
«Pedir que se aplauda um chefe do Estado-Maior (das Forças Armadas) não é uma conversa de um chefe do Estado que quer apaziguar o povo do seu país», observou Jorge Gomes, que vê na ação «um discurso divisionista» do povo.
O líder das organizações da sociedade civil guineense ainda considerou de «incitação à violência» quando José Mário Vaz afirma que dantes o dinheiro que dava aos militares era desviado em parte.
Jorge Gomes defendeu que não compete ao Presidente da República dar dinheiro aos militares - para as suas necessidades nas casernas - mas sim ao Ministério das Finanças e ainda diz ser incompreensível quando José Mário Vaz afirma que o dinheiro era desviado.
Em Gabu, o Presidente guineense exemplificou, sem apontar responsáveis, que quando dava cinco milhões de francos (7.600 euros), apenas chegava aos quarteis, quinhentos mil francos CFA, quando entregava quatro milhões, os soldados apenas recebiam quatrocentos mil francos.
«Mas quem manda quinhentos mil francos CFA para um batalhão com 600 homens», questionou o líder das organizações da sociedade civil.
Jorge Gomes pede ao chefe do Estado que modere as suas intervenções nas suas declarações durante a sua Presidência Aberta para que possa promover a unidade do povo.
José Mário Vaz está hoje na cidade de Buba, 227 quilómetros a sudoeste de Bissau, depois de pernoitar, na quinta-feira, em Bafatá e de já ter estado, no passado fim de semana, em Gabu, onde iniciou o contato com as populações para saber das suas realidades, disse.
O Presidente guineense tem estado em contato com as populações do interior do país e num discurso, na semana passada, em Gabu, no leste da Guiné-Bissau, pediu aos presentes num comício popular, que aplaudissem o atual chefe das Forças Armadas, general Biague Nan Tan.
José Mário Vaz considerou que se a Guiné-Bissau é hoje um país em paz «tal é graças a um bom desempenho» de Biague Nan Tan, que sublinhou ser um chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da sua inteira confiança.
«Pedir que se aplauda um chefe do Estado-Maior (das Forças Armadas) não é uma conversa de um chefe do Estado que quer apaziguar o povo do seu país», observou Jorge Gomes, que vê na ação «um discurso divisionista» do povo.
O líder das organizações da sociedade civil guineense ainda considerou de «incitação à violência» quando José Mário Vaz afirma que dantes o dinheiro que dava aos militares era desviado em parte.
Jorge Gomes defendeu que não compete ao Presidente da República dar dinheiro aos militares - para as suas necessidades nas casernas - mas sim ao Ministério das Finanças e ainda diz ser incompreensível quando José Mário Vaz afirma que o dinheiro era desviado.
Em Gabu, o Presidente guineense exemplificou, sem apontar responsáveis, que quando dava cinco milhões de francos (7.600 euros), apenas chegava aos quarteis, quinhentos mil francos CFA, quando entregava quatro milhões, os soldados apenas recebiam quatrocentos mil francos.
«Mas quem manda quinhentos mil francos CFA para um batalhão com 600 homens», questionou o líder das organizações da sociedade civil.
Jorge Gomes pede ao chefe do Estado que modere as suas intervenções nas suas declarações durante a sua Presidência Aberta para que possa promover a unidade do povo.
José Mário Vaz está hoje na cidade de Buba, 227 quilómetros a sudoeste de Bissau, depois de pernoitar, na quinta-feira, em Bafatá e de já ter estado, no passado fim de semana, em Gabu, onde iniciou o contato com as populações para saber das suas realidades, disse.
Secretária executiva da CPLP inicia visita de quatro dias
A secretária executiva da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Maria do Carmo Silveira, iniciou hoje uma visita de quatro dias à Guiné-Bissau para auscultar diferentes atores nacionais e internacionais sobre a saída para crise política no país.
A responsável encontrou-se hoje com o líder do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá, e nos próximos dias irá ser recebida pelo Chefe de Estado, José Mário Vaz, pelo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, e por líderes de partidos políticos.
Também tem encontros agendados com o chamado P5, espaço de concertação que reagrupa representantes da CPLP, ONU, União Africana, União Europeia e Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Maria do Carmo Silveira quer auscultar os atores nacionais e internacionais «sobre que soluções é que podem ser encetadas para a saída pacifica da crise» que afeta a Guiné-Bissau desde 2015.
A dirigente da CPLP diz que a sua organização está solidária com a Guiné-Bissau, mas entende que a solução para crise deve ser encontrada pelos próprios guineenses, daí que a própria se coloque à disposição das partes desavindas para facilitar o diálogo.
Maria do Carmo Silveira diz-se convencida de que toda comunidade internacional pensa da mesma forma sobre como ajudar a Guiné-Bissau a sair «da situação difícil em que se encontra».
A responsável está em Bissau também para agradecer às autoridades guineenses pela «confiança» que lhe depositaram aquando da sua indicação para o cargo de secretária executiva da CPLP, em novembro de 2016.
A responsável encontrou-se hoje com o líder do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá, e nos próximos dias irá ser recebida pelo Chefe de Estado, José Mário Vaz, pelo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, e por líderes de partidos políticos.
Também tem encontros agendados com o chamado P5, espaço de concertação que reagrupa representantes da CPLP, ONU, União Africana, União Europeia e Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Maria do Carmo Silveira quer auscultar os atores nacionais e internacionais «sobre que soluções é que podem ser encetadas para a saída pacifica da crise» que afeta a Guiné-Bissau desde 2015.
A dirigente da CPLP diz que a sua organização está solidária com a Guiné-Bissau, mas entende que a solução para crise deve ser encontrada pelos próprios guineenses, daí que a própria se coloque à disposição das partes desavindas para facilitar o diálogo.
Maria do Carmo Silveira diz-se convencida de que toda comunidade internacional pensa da mesma forma sobre como ajudar a Guiné-Bissau a sair «da situação difícil em que se encontra».
A responsável está em Bissau também para agradecer às autoridades guineenses pela «confiança» que lhe depositaram aquando da sua indicação para o cargo de secretária executiva da CPLP, em novembro de 2016.
União Europeia sugere eleições legislativas para abril ou maio de 2018
O representante da União Europeia (UE) na Guiné-Bissau, o português Vítor Madeira dos Santos, sugeriu hoje que «seria bom» que as próximas eleições legislativas fossem realizadas em abril ou maio de 2018, antes do período das chuvas.
O diplomata fez a sugestão durante um seminário no Parlamento guineense, organizado pela Comissão Nacional de Eleições, para apresentar os relatórios dos atos eleitorais de 2014 e preparar o próximo ciclo eleitoral.
Vítor Madeira dos Santos sugeriu que «tendo em conta que na Guiné-Bissau a época das chuvas ocorre entre os meses de junho e outubro, o melhor seria que as eleições fossem realizadas antes desse período», defendeu.
«Dadas as condições climáticas que imperam nessa época, bom seria, como em 2014, que o escrutínio tivesse lugar em abril ou maio de 2018. A preparação atempada evitaria criar vazios políticos ilegais ao fazer coincidir a posse da nova Assembleia com o término da atual», destacou Vítor Madeira dos Santos, acrescentando que «o mandato da atual Assembleia (Parlamento) deve terminar a 17 de julho de 2017», altura em que se completariam quatro anos desde a tomada de posse dos atuais deputados.
Vítor Madeira dos Santos reafirmou a disponibilidade da UE em apoiar a administração eleitoral e «possivelmente os próximos atos eleitorais», mas alertou para a necessidade de os preparativos serem iniciados atempadamente, uma vez que «os doadores internacionais têm mecanismos complexos e morosos que podem atrasar o desbloqueamento dos fundos caso estes não forem pedidos em tempo oportuno».
O diplomata fez a sugestão durante um seminário no Parlamento guineense, organizado pela Comissão Nacional de Eleições, para apresentar os relatórios dos atos eleitorais de 2014 e preparar o próximo ciclo eleitoral.
Vítor Madeira dos Santos sugeriu que «tendo em conta que na Guiné-Bissau a época das chuvas ocorre entre os meses de junho e outubro, o melhor seria que as eleições fossem realizadas antes desse período», defendeu.
«Dadas as condições climáticas que imperam nessa época, bom seria, como em 2014, que o escrutínio tivesse lugar em abril ou maio de 2018. A preparação atempada evitaria criar vazios políticos ilegais ao fazer coincidir a posse da nova Assembleia com o término da atual», destacou Vítor Madeira dos Santos, acrescentando que «o mandato da atual Assembleia (Parlamento) deve terminar a 17 de julho de 2017», altura em que se completariam quatro anos desde a tomada de posse dos atuais deputados.
Vítor Madeira dos Santos reafirmou a disponibilidade da UE em apoiar a administração eleitoral e «possivelmente os próximos atos eleitorais», mas alertou para a necessidade de os preparativos serem iniciados atempadamente, uma vez que «os doadores internacionais têm mecanismos complexos e morosos que podem atrasar o desbloqueamento dos fundos caso estes não forem pedidos em tempo oportuno».
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