Os ataques, "possivelmente russos", provocaram pelo menos oito mortos, assinalou a ONG sediada no Reino Unido e que possui uma vasta rede de fontes através da Síria.
"Foi a primeira vez que Deir Ezzor foi visada por ataques desta intensidade", indica o OSDH, precisando que dezenas de camiões-cisternas foram destruídos.
A coligação internacional anti-EI liderada pelos Estados Unidos referiu-se esta semana à destruição nos seus ataques aéreos de 116 camiões-cisternas utilizados pelo EI para o transporte de combustível. Os responsáveis desta coligação anunciaram recentemente que iriam privilegiar os ataques às "fontes de rendimento" do EI, que controla a maioria dos campos petrolíferos da Síria, em particular na província de Deir Ezzor.
Segundo um estudo publicado em outubro pelo diário Financial Times, o contrabando de petróleo garantirá a EI mais de mil milhões de euros diários, e quando o preço médio está fixado a 45 dólares o barril.
Para além da coligação internacional, envolvida na Síria desde há um ano, a Rússia começou a intervir setembro neste país em guerra, onde conduz uma campanha aérea contra grupos que combatem o regime do Presidente Bashar al-Assad, e em que se inclui o EI.
O ministro da Defesa russo, Serguei Choigou, anunciou hoje em declarações às televisões do país que a marinha russa no Mar Cáspio lançou "mísseis de cruzeiro sobre Deir Ezzor matando mais de 600 militantes islamitas", mas sem precisar a data.
A província de Deir Ezzor está em grande parte na posse do EI -- a outra parte é controlada pelo regime --, que desde há um ano tenta conquistar o aeroporto e a totalidade da capital, com o mesmo nome.
Ainda segundo a OSDH, membros do EI conseguiram hoje penetrar no aeroporto, enquanto os combates se intensificavam no exterior do edifício, com um balanço de pelo menos 30 mortos, incluindo 22 'jihadistas'.
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