terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Instabilidade política adia processo de desminagem

A instabilidade política que a Guiné-Bissau tem vivido nos últimos meses, depois da demissão do governo pelo Presidente da República, adiou o apoio de parceiros ao processo de desminagem no país.

Um ano após a explosão que matou 24 pessoas, o processo de desminagem continua em stand by, também devido à falta de dinheiro.

De acordo com os dados recolhidos pelo Centro Nacional de Coordenação da Ação Anti-Minas, a Guiné-Bissau tem atualmente nove campos de minas por limpar numa área de um milhão de quilómetros quadrados, cinco áreas de concentração de engenhos explosivos e 43 zonas suspeitas. Tudo isto é resultado da guerra colonial (1963-1974), da guerra civil (1998-1999) e do conflito de Casamança.

Dados da agência de informação humanitária IRIN indicam ainda que foram encontradas na Guiné-Bissau minas portuguesas, chinesas, espanholas e russas.

Sem comentários :

Enviar um comentário