A instabilidade política que a Guiné-Bissau tem vivido nos últimos meses, depois da demissão do governo pelo Presidente da República, adiou o apoio de parceiros ao processo de desminagem no país.
Um ano após a explosão que matou 24 pessoas, o processo de desminagem continua em stand by, também devido à falta de dinheiro.
De acordo com os dados recolhidos pelo Centro Nacional de Coordenação da Ação Anti-Minas, a Guiné-Bissau tem atualmente nove campos de minas por limpar numa área de um milhão de quilómetros quadrados, cinco áreas de concentração de engenhos explosivos e 43 zonas suspeitas. Tudo isto é resultado da guerra colonial (1963-1974), da guerra civil (1998-1999) e do conflito de Casamança.
Dados da agência de informação humanitária IRIN indicam ainda que foram encontradas na Guiné-Bissau minas portuguesas, chinesas, espanholas e russas.
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