Uma mulher foi mutilada e morta pela al-Khansaa Brigade, a polícia feminina do Estado Islâmico, por estar a amamentar o filho em público, ainda que por baixo da burka. De acordo com o jornal britânico The Sunday Times, a mulher amamentava a criança que gritava de fome, numa rua da Raqqa, no nordeste da Síria, quando foi abordada por membros da al-Khansaa Brigade.
Apesar de testemunhas afiançarem que a mulher se tentou esconder e proteger a crianças dos olhares públicos, as mulheres do Estado Islâmico alegaram que estaria a “violar a decência pública”.
De acordo com uma antiga soldado deste organismo do Estado Islâmico, as mulheres tiraram o bebé à mãe, entregaram-no a outra pessoa e depois mataram-na. De acordo com perfis do Estado Islâmico nas redes sociais, citados pelos jornais internacionais, a jovem mãe terá sido mutilada, antes de ser morta.
A al-Khansaa Brigade é uma milícia exclusivamente feminina montada pelo Estado Islâmico há cerca de um ano. Funciona como uma espécie de “polícia moral” do grupo terrorista na cidade de Raqqa, a autoproclamada “capital” do autoproclamado Estado Islâmico.
As soldados desta milícia circulam vestidas com burka negra e fortemente armadas. Têm sido acusadas de violentos espancamentos. Defendem que crianças com apenas nove anos já estão aptas a casar e que as mulheres devem ser submissas aos homens, que consideram seus “mestres”.
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